Os Planetas

- Terra:
A Terra, ao contrário dos outros planetas, é activa devido aos vulcões e aos tremores de terra. O ar é rico em nitrogénio e oxigénio. Esta atmosfera ajuda a filtrar algumas radiações mais prejudiciais do que o Sol e protegem a superfície terrestre da colisão de meteoritos. O dióxido de carbono permite a entrada do calor do Sol na Terra mas impede que este volte a sair. O planeta Terra sendo o único que possui água no estado líquido, apresenta aparência semelhante a uma esfera azul brilhante, sendo que mais de 2/3 do planeta estão cobertos de água. A Terra gira à volta do seu eixo com um movimento semelhante ao de um pião e o seu sentido é contrário aos ponteiros do relógio, a este movimento é chamado movimento de rotação. A Terra demora 24 horas a dar uma volta sobre si mesma, cuja velocidade é de 1500 Km/h. A rotação da Terra origina a sucessão dos dias e das noites. Como a Terra é uma esfera, os raios de Sol não podem iluminar toda a superfície terrestre ao mesmo tempo. Na parte da Terra que está iluminada, isto é, onde chega a luz do Sol é dia e na parte oposta é noite. A Terra, como todos os planetas do sistema solar, gira em volta do Sol, que é chamado de movimento de translação. A Terra demora um ano a dar a volta completa ao Sol. Durante o movimento de translação da Terra, ao longo do ano, sucedem-se quatro estações: Primavera, Verão, Outono e Inverno.


- Mercúrio:
O Mercúrio é o planeta que se encontra mais perto do Sol e te uma vez e meia a largura da Lua. A sua superfície está assinalada por crateras. Este planeta gira em torno do Sol, e se de um lado é quente, do outro lado é frio. Cada órbita tem a duração de 88 dias.

- Marte:
O planeta Marte é um planeta pequeno, vermelho, semelhante à terra e com metade do seu tamanho. Este tem, igualmente à Terra, um dia com 24 horas, calotes polares e uma atmosfera. Tal não é de estranhar que se afirme a existência de extraterrestres, embora se saiba que não há possibilidade de existência de vida em Marte.


- Vénus:
Vénus é o planeta irmão da Terra, tem dois mundos que são quase de tamanho parecido. Vénus está mais próximo do Sol e está embrulhado numa espessa camada de nuvens que não permitem a passagem da luz solar até à superfície do planeta. A sua atmosfera é sufocante e venenosa, por isso é imprópria para a existência de vida. Este planeta gira em “marcha–atrás” e demora 243 dias a dar a volta completa sobre si mesmo, o que faz com que os seus dias sejam maiores que os anos.


- Júpiter:
O planeta Júpiter é o maior do Sistema Solar, possui um núcleo denso formado por gelo e corpos rochosos. Este “disco amarelo com duas faixas escuras em seu redor” é circunscrito por uma camada de hidrogénio envolvida por uma atmosfera espessa.


- Saturno:
Este planeta tem anéis que são formados por fragmentos rochosos cobertos de gelo, que giram à volta do planeta com uma órbita própria como se fossem satélites pequenos. Além dos anéis, Saturno tem muitos satélites, este é muito parecido com Júpiter na sua constituição e estrutura interna.


- Urano:
É planeta gigante, tem faixas pouco definidas, e é cerca de quatro vezes maior que a Terra e o seu aspecto é muito diferente dela. Este planeta tem cerca de quinze satélites e onze anéis.


- Neptuno:
Neptuno também é cerca de quatro vezes maior que a Terra, mas ao contrário de Urano apresenta faixas distintas e vários pontos escuros. Neptuno tem cerca de oito satélites e cerca de três anéis.

Formação do Sistema Solar

         “Se alguma vez fiz descobertas valiosas, tal deveu-se mais a uma observação paciente, do que a qualquer outro talento.”
Isaac Newton
- Origem:
            A dinâmica dos corpos celestes, dos quais fazem parte as estrelas, os planetas, as nebulosas, os cometas, entre outros, é tranquila, lenta e inalterável. A nucleosíntese é o processo onde as reacções que formam os núcleos mais leves do Universo ocorrem apenas entre um segundo e alguns minutos de vida. Apenas mais tarde, com as reacções nucleares ocorridas no interior das estrelas, os elementos mais pesados, essenciais são sintetizados.
            As previsões da Lei de Hubble apontam para uma idade do Universo entre 13 e 15 mil milhões de anos. Já a Via Láctea tem uma idade de 13.6 mil milhões de anos. A datação de meteoritos do sistema solar, das rochas mais antigas da Terra apontam para uma idade do sistema solar entre 4.5 e 4.6 mil milhões de anos.

- Onde nascem as estrelas?
         A dinâmica gravitacional das galáxias acumula em certas zonas, após muitos anos, grandes quantidades de gás e pó interestelar a densidades muito baixas. Existem vários tipos de nebulosas, a maioria demasiado expandidas para que possa acontecer o nascimento de uma estrela. Mas uma perturbação exterior pode provocar uma contracção nos gases e poeiras levando à formação de uma nebulosa escura. É nestas nebulosas que nascem as estrelas.

- Da nebulosa ao Sistema Solar:
            No Sistema Solar forma-se uma nebulosa solar onde a pressão é muito baixa para que a atracção gravitacional reprima. À medida que a nuvem se vai contraindo, a temperatura dos gases que a constituem aumenta, assim como a pressão. O desenlace deste processo depende da massa da nuvem em contracção. Para uma estrela típica, com uma massa da ordem da massa do Sol, a contracção continua até que o seu interior atinge os milhões de Kelvins e têm início as reacções termonucleares, estas libertam uma quantidade de energia que a pressão no interior da estrela aumenta o suficiente para travar a contracção gravitacional e a estrela atinge um equilíbrio hidrostático, que conservará ao longo de muitos milhões de anos até o hidrogénio. No Sol, assim como noutros sistemas solares, a nuvem inicial teria algum movimento de rotação em torno do seu centro, resultado do balanço global dos movimentos desordenados das partículas. À medida que a nuvem se foi contraindo e há semelhança do que acontece com um patinador que encolhe os braços para girar mais rápido a velocidade de rotação das partículas foi aumentando e a força centrífuga associada a esta rotação fez com que as partículas a rodar suficientemente longe do eixo de rotação pudessem escapar ao colapso gravitacional na protoestrela, ficando a formar uma nuvem achatada perpendicular ao eixo de rotação, ver figura. É neste disco de partículas em órbitas aproximadamente circulares e coplanares que se vão formar os planetas.

Fases da Lua

            Como sabes, a Lua é um corpo iluminado pela luz do Sol. A porção da Lua que vemos iluminada chama-se fase. O intervalo de tempo entre duas fases da Lua iguais e consecutivas é designado por lunação. A duração de uma lunação é de 29 dias, 12 horas e 44 minutos (cerca de 29,5 dias).
            A face da Lua iluminada é aquela que está voltada para o Sol. A fase da Lua representa o quanto dessa face iluminada está voltada também para a Terra. Durante a primeira metade do ciclo a porção iluminada vai aumentando (Quarto Crescente) e durante a outra metade ela vai diminuindo (Quarto Minguante). A cada dia que passa a Lua apresenta uma fase diferente da sua face iluminada. No entanto, geralmente apenas quatro recebem denominações especiais: Lua Nova (0% iluminada), Quarto Crescente (50% iluminada), Lua Cheia (100% iluminada) e Quarto Minguante (50% iluminada).
            Cada fase dura no máximo algumas horas. As fases lunares ocorrem simultaneamente não importando a localização do observador. Porém, não são percebidas da mesma forma. No hemisfério Norte o aspecto da Lua é invertido em relação ao que é visto por um observador situado no hemisfério Sul. É costume dizer-se que a Lua é "mentirosa", porque será?

  As quatro fases fases da Lua são:
- Lua Nova:



Esta fase da Lua é quando a Lua está entre o Sol e a Terra, esta fica na sua maior parte, ou completamente, invisível para nós.








- Lua Quarto Crescente:


O crescimento, ou Quarto Crescente da Lua, é o rebordo do lado direito da Lua. Aparece cerca de três dias após a Lua Nova.









- Lua Cheia:

A Lua Cheia parece perfeitamente redonda porque podemos ver um lado inteiro dela, iluminado pela luz solar.








 

- Lua Quarto Minguante:


O Quarto Minguante aparece quando só metade da Lua é visível, cerca de uma semana após a Lua Cheia.